Vieiro
O último habitante morreu à 40 anos, segundo nos disseram. Esta aldeia - Vieiro - de imponentes casas de granito ficou deserta desde então.
Há alguns anos todas as casas foram compradas por um empresário de Oliveira do Hospital com o intuito de aí instalar um empreendimento turístico. Entretanto... num dos muitos incêndios que desolaram toda a área, a aldeia ardeu.
Passamos na estrada abaixo há cerca de um mês e as giestas e silvas impediam a passagem e escondiam o aglomerado. Felizmente, para prevenir incêndios, desmataram da área há 2 ou 3 semanas e no último domingo, subindo o morro, encontra-mo-la assim.
E que maravilhosa e cheia de história ela é.
Mais fotos aqui.
Muito próximo fica o Castro do Vieiro... que vai ficar para outro passeio.
«Situado junto à Póvoa de S. Cosme na margem esquerda do Rio Mondego e com relevância e importância histórica e arqueológica está o «Monte do Crasto» ou «Castro do Vieiro», cuja origem se situa entre o período Neolítico e a Idade Média. Fortificação grosseira mas eficaz, constituída pelo topo aplanado de um cabeço formado por um afloramento de quartzo branco e rosa. Podem observar-se restos de duas linhas de muralhas, muros de pouca espessura, sendo o recinto do castro de forma oval.
A Penha do Vieiro é, quanto a património natural, um local de significativa importância. Trata-se de um afloramento de pedras de quartzo a 344 m de altitude, que com a erosão dos tempos formou uma espécie de galeria natural conhecida pela Sala do Bufo e que se assume como um belíssimo miradouro sobre o Vale do Mondego, avistando-se, ao fundo, um lindíssimo lençol de água no ziguezaguear do Rio.
Que nostalgia.... E que tristeza ver um sitio tão bonito assim tão abandonado à sua sorte. Infelizmente temos tantos exemplos idênticos em todo o país, não damos mesmo importância às nossas raízes... :(
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